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Traduzido para o francês pela editora Asphalte, com edição posterior de bolso pela Le Livre de Poche [F: L'histoire de la femme qui devait tuer Orson Welles].
Direitos audiovisuais adquiridos pela RT Features.

F
Editora Rocco, 2014; Companhia das Letras, 2021

O cineasta Orson Welles lançou sua obra-prima, Cidadão Kane, aos vinte e cinco anos. Com a mesma idade, Ana, a protagonista deste romance, planejava executar sua própria obra-prima: matar Orson Welles.

 

Assassina de aluguel conhecida pela sutileza na execução de seus serviços, Ana mata porque tem talento e ganha bem por isso. Mas prefere trabalhos cujos alvos são pessoas de índole duvidosa. Não que isso faça diferença: ela não acredita que o mundo possa vir a ser um lugar melhor. O que importa, isso sim, é a arte — e, para Ana, matar é uma arte.

 

Em seu plano ambicioso para assassinar Welles, Ana acaba se envolvendo em uma trama complexa que sai de seu controle. Perdida entre memórias do passado e alucinações do presente, ela não tem escapatória a não ser registrar no papel tudo o que acredita ser verdade.

 

Ambientado entre salas de cinema, discotecas e quartos minúsculos em Paris, Los Angeles e Rio de Janeiro, F é um romance feroz que celebra, de forma única, as fronteiras incontornáveis e fluidas entre realidade e ficção.

Uma obra de arte corre sempre o risco de não ter sentido, mas ela não seria nada sem esse risco. Xerxenesky apostou alto com este fascinante romance, ao propor uma engenhosa combinação de amor à arte, amor ao cinema e paixão pelo crime. Um livro noir, escrito com coragem e genialidade.
__ Enrique Vila-Matas

Um dos melhores romances dos últimos anos.
__ Alfredo Monte, A Tribuna de Santos

Um romance que traz uma marca de singularidade
para a literatura brasileira.

__ Maria Esther Maciel, Folha de S. Paulo
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