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Publicado na França como Une tristesse infinie (2023) pela Asphalte, trad. Melanie Fusaro. Será publicado em inglês pela Charco Press, trad. Daniel Hahn.
Uma tristeza infinita
Companhia das Letras, 2021
Vencedor do Prêmio São Paulo de Melhor Romance de 2021
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, um jovem psiquiatra francês é convidado a trabalhar num isolado hospital suíço, mudando drasticamente de vida. Entretanto, nem assim ele consegue fazer as pazes com os próprios fantasmas.
Por meio das conversas com seus pacientes, o médico começa a explorar as fronteiras da loucura — e seus próprios limites.
Em uma narrativa introspectiva e brutal, Antônio Xerxenesky nos faz encarar os traumas do passado, assim como o atávico medo do futuro.
Uma tristeza infinita dá ao leitor de Antônio Xerxenesky a impressão de que ele vinha se preparando desde sempre para escrever este romance. Depois de incursões por diversos gêneros narrativos, ele nos brinda com sua obra mais densa e angustiante, um romance de ideias gelado e cristalino como os alpes suíços que o emolduram, no qual um psiquiatra confronta os demônios da culpa histórica e busca conciliar seu materialismo com uma espiritualidade que avança como um espectro surgido da floresta. Saímos do livro com a sensação de que a tristeza é, na verdade, quase infinita. No embate entre o caos da vida e o intelecto, surgem, no fim das contas, as centelhas da transcendência e do afeto.
__ Daniel Galera
Quando a razão científica não consegue aplacar as dúvidas, o que resta a um psiquiatra cético e sensível, tratando pacientes logo depois da Segunda Guerra Mundial? A melancolia deste livro atinge também o leitor que, tantos anos e tanta farmacologia depois, ainda não tem as respostas. Um romance que nos coloca em estado de iminência: da fé, do amor e do autoconhecimento.
__ Noemi Jaffe
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